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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Nas ruas.

Ouço carros, passos, motos, “oi, tudo bem?” e promoções. Pessoas ao trabalho, voltando, passando, entrando, saindo e no intervalo. Ouço o silêncio dos policiais.
Ouço o estresse do dia-a-dia depositados em uma fila de Banco e idosos necessitando cada vez mais. Ouço ruídos de máquinas, ringido de portas que se abrem, que se fecham. Ouço folhas que dançam ao vento e os movimentos da blusa que me cobre.
Ouço músicas que passeiam na praça e noticiários regionais. Ouço papéis encontrando o chão e o balde do lixo em vão. Ouço crianças que correm nas lojas. Ouço bicicleta procurando seu espaço e o sinal aberto, fechado, parado. Ouço sussurros em lanchonetes, barracas, supermercados e na calçada por onde estão. Ouço a rotina.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A rosa.


És beleza sofisticada,
És perfume de amor,
A rosa que é rosa, branca
Ou vermelha de paixão.

Tuas pétalas que sorriem,
São as mesmas que atraem,
Tens fragilidade e espinhos,
Espinhos, espinhos...

És tímida como botão.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

...

O vento soprando sem direção, uma gota que transborda, um olhar que dispara, um abraço distante, uma palavra tímida, um sorriso com lágrima, um grito de amor, o cansaço insano, a coragem cheia de preguiça, o carinho amigo, a mão que ajuda e outra que não alcança, o sonho interminável, o pensamento que flutua e uma saudade que não descansa, o que sou não sei bem, mas o que quero ser já me tomou.