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sábado, 26 de novembro de 2011

Saudade!


Pensando no tempo e seus momentos, os que me passaram, me deparei em pensamentos de promessas, aquelas que fazemos quando gostamos muito de pessoas,  de nunca deixá-las ou as esquecer,  a de conservar todo o sentimento cativado. Aquelas que dizemos que embora haja obstáculos em nossos caminhos, como a distância, nunca serão suficientes para separar. Todas aquelas músicas que exprimiam cada sorriso em união e a confiança que dizia que seria diferente, que seria eterno.  Percebi que mesmo as palavras sinceras que se faziam e eram usadas nessas promessas de afeto, não continuam com mesma intensidade, não. Não que seja um desânimo efêmero, mas o que se passa,o que se transcreve, o que se instala é que essa distância que nunca iria passar de números,  agora age literalmente, sem que seja no sentido exagerado da palavra.  Os olhares não são mais os mesmos, os abraços com espaços, a espontaneidade que só vai adquirindo depois de algumas horas no contato e mais, tornam-se distintas ou estranhas. Os sentimentos podem ser os mesmos, mas a veracidade que a distância existe e separa, é evidentemente sentida. É que apesar do amadurecimento constante dos dias não conseguimos driblar essa falta, não conseguimos fazer com que a mesma não seja motivo de acômodo desses sentimentos, que em saudade transbordam na vontade de voltar no tempo.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Estações.


Primavera das cores, das flores, amores e sabores. Coloca uma nova estampa na sua vida e veda à tristeza das muitas tempestades que cruzaram sua roupagem; sua imagem. Conhecedores de estações, público de emoções e integrantes do espetáculo somos nós, todos os dias. Os sonhos que acordam, das pétalas que refletem o sol do dia. Daquelas folhas que caíram, dos ventos que ainda sopram, tudo se renova, como à face; tua face, transforma. Os sons que abraçam seu cansaço abrandam a alma, encantam a saudade e repousam na espera de um verão, da próxima estação.

sábado, 1 de outubro de 2011

Vida

Você já parou pra pensar sobre o que é a vida? Ou melhor viver?
Já imaginou a preciosidade de cada segundo que permanece nela?
Reclamou dela várias vezes? Já suspirou por uma melhor?
Já almejou nem tê-la no momento de desespero? Já quis que todo momento dela fosse aquele que você mais gostou?
Desejou muito alguém do seu lado naquele momento em que sozinho se via perdido?
E Deus na sua vida? Em que lugar você O coloca?
Quando abre os olhos depois de uma longa noite de sono eis que você venceu, está vivo e é um novo dia diante de horas que você faça delas o seu viver.
Você possui pernas, braços, mãos, pés, audição, tato, olfato, paladar e se não houvesse alguns deles ou lhe faltasse um, não deixaria de ter o bem mais magnífico que é o dom da vida para lutar em direção a sua felicidade.
As quedas que obteve na sua trajetória te fortaleceram, seu valor foi descobrir a importância que sua vida representa.
Como é satisfatório conquistar os nossos anseios.
É esplêndido completar mais um ano de vida e ainda festeja-lo estando cada vez mais próximo de Deus, afinal se não fosse Ele, não seria vida.
Viver por mais simples que seja é valorizá-la.
Nossas esperanças não podem ser findas quando não alcançamos algo, elas têm que permanecerem para nos guiar ao início das nossas conquistas. A vitória é fruto das nossas lutas inacabadas, amor e acima de tudo fé.
Abrace cada vez mais Deus e portas abrirão no seu coração, logo coisas maravilhosas vão te acontecer.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Nas ruas.

Ouço carros, passos, motos, “oi, tudo bem?” e promoções. Pessoas ao trabalho, voltando, passando, entrando, saindo e no intervalo. Ouço o silêncio dos policiais.
Ouço o estresse do dia-a-dia depositados em uma fila de Banco e idosos necessitando cada vez mais. Ouço ruídos de máquinas, ringido de portas que se abrem, que se fecham. Ouço folhas que dançam ao vento e os movimentos da blusa que me cobre.
Ouço músicas que passeiam na praça e noticiários regionais. Ouço papéis encontrando o chão e o balde do lixo em vão. Ouço crianças que correm nas lojas. Ouço bicicleta procurando seu espaço e o sinal aberto, fechado, parado. Ouço sussurros em lanchonetes, barracas, supermercados e na calçada por onde estão. Ouço a rotina.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A rosa.


És beleza sofisticada,
És perfume de amor,
A rosa que é rosa, branca
Ou vermelha de paixão.

Tuas pétalas que sorriem,
São as mesmas que atraem,
Tens fragilidade e espinhos,
Espinhos, espinhos...

És tímida como botão.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

...

O vento soprando sem direção, uma gota que transborda, um olhar que dispara, um abraço distante, uma palavra tímida, um sorriso com lágrima, um grito de amor, o cansaço insano, a coragem cheia de preguiça, o carinho amigo, a mão que ajuda e outra que não alcança, o sonho interminável, o pensamento que flutua e uma saudade que não descansa, o que sou não sei bem, mas o que quero ser já me tomou.

sábado, 27 de agosto de 2011

Morrendo que se vive.

É morrendo que eu vivo. Porque morro de amor, fome, preguiça, carinho, raiva, rir, chorar, ansiedade, medo, coragem, cansaço, sono, saudade; do que se sente com maior intensidade, as vezes me faço assim, de extremos.