Pensando no tempo e seus momentos, os que me passaram, me deparei em pensamentos de promessas, aquelas que fazemos quando gostamos muito de pessoas, de nunca deixá-las ou as esquecer, a de conservar todo o sentimento cativado. Aquelas que dizemos que embora haja obstáculos em nossos caminhos, como a distância, nunca serão suficientes para separar. Todas aquelas músicas que exprimiam cada sorriso em união e a confiança que dizia que seria diferente, que seria eterno. Percebi que mesmo as palavras sinceras que se faziam e eram usadas nessas promessas de afeto, não continuam com mesma intensidade, não. Não que seja um desânimo efêmero, mas o que se passa,o que se transcreve, o que se instala é que essa distância que nunca iria passar de números, agora age literalmente, sem que seja no sentido exagerado da palavra. Os olhares não são mais os mesmos, os abraços com espaços, a espontaneidade que só vai adquirindo depois de algumas horas no contato e mais, tornam-se distintas ou estranhas. Os sentimentos podem ser os mesmos, mas a veracidade que a distância existe e separa, é evidentemente sentida. É que apesar do amadurecimento constante dos dias não conseguimos driblar essa falta, não conseguimos fazer com que a mesma não seja motivo de acômodo desses sentimentos, que em saudade transbordam na vontade de voltar no tempo.
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