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terça-feira, 9 de agosto de 2011

Inquietude absurda.

Andei, passeei, eu ri, gritei, voltei, fui, corri, parei, esperei, fiquei impaciente, pensativa, joguei palavras ao vento e voei, estou voando, viajando no pensamento sublime, numa angústia inquieta, numa saudade relevante, encontro-me fora do chão e presa nesses pensamentos, o quanto desejaria controla-los, ah se eu pudesse! Ouvi dizer-me e digo-me, turbilhão de sensações, turbilhão de emoções. Encosto-me ali, encosto-me aqui, onde estou ? Onde vou? Por onde passo? Entre espaços estreitos, de momentos eleitos, ah como são bons, ah como são bons. Se solidariedade gostasse de ser solitário, solitário não seria, se o amargo saboreasse o doce, amargo não seria, mas entendo da distância que conhece o abraço, da saudade que conhece o amor, e do amor, do amor, do amor. Amar-se-ia, a ti então eis alegria, o dom, a harmonia a ti, pra ti haveria. Há silêncio onde transborda sussurros? Sim, sim, sim... Permaneço aqui no acaso, no cansaço. Desses segundos a minha eternidade se faz, vou me lembrar, vou me lembrar.
E desejar sabedoria de compreender, apreender e não abster. Ah, ergo-me olhando o céu, mas não encontro estrelas, mas não encontro estrelas. Há tantas perguntas e tantas respostas que não se encontram. Ah, se o que acontece, amanhã não mais acontecerá, então se for passageiro, fico aqui esperando passar.

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